Reflexão: Sei que alguns do que recebem estas mensagens não têm filhos. Este texto revela o cuidado de um pai em abençoar seus filhos e instruí-los na fé em que viveu. Não permitiu que seus filhos pudessem crescer sem aprender com seu pai e não com empregadas, ou professoras, ou ainda com os amigos da rua, em quem deveriam temer e a quem deveriam adorar como Deus. Jacó e Esaú aprenderam com seu pai quem era o Deus verdadeiro. Isaque foi o seu discipulador, foi ele quem ensinou as palavras de vida eterna e com quem ele conheceu o caminho que deviam andar. Muitas vezes, batizamos nossos filhos na fé cristã, afirmamos diante da Igreja que iremos ensiná-los as doutrinas do Evangelho, mas sucumbimos em nossas promessas. O medo de nossos filhos morrerem pagãos, nos leva à Igreja para batizá-los, porém, após isso, os seus dias tornam-se uma sequência de domingos pagãos, porque negligenciamos a fé que prometemos ensinar os nossos filhos a conhecer. Mesmo aqueles que se batizam depois de adultos, alguns o fazem apenas para cumprimento de uma religiosidade estéril, ou por um Rito de iniciação a alguma Igreja que o exige. Precisamos honrar a fé que prometemos defender. Não podemos viver uma religiosidade efêmera, frágil, e sem consistência, que apenas tenta massagear a nossa autoestima. O Senhor nos chama para algo concreto, que possa produzir uma fé consistente e verdadeira, fruto de um coração rendido a Jesus Cristo, único Senhor, único caminho, verdade e vida. A nossa espiritualidade pode ser conduzida através de ritos frágeis e sem nenhuma capacidade de transformar o nosso caráter no de Cristo. Jesus, por amor, deu sua própria vida para que nós tivéssemos vida plena. Morreu numa cruz para que os nossos pecados fossem perdoados diante de Deus. Ressurgiu dos mortos, pois n’Ele não foi encontrado pecado. Assim, pela fé em sua missão e vida, construiremos o nosso caminho de volta para casa. Ao tomar a nossa cruz, assumimos os nossos pecados diante d’Ele. Ao deixarmos nos transformar pela verdade, seremos tomados como frutos da graça. Pois, só assim, poderemos viver a vida que Ele nos concedeu. É esta a nossa fé? Foi isso que aprendemos de nossos pais e ensinamos aos nossos filhos?
Oração: Pai querido, perdoa-nos quando prometemos guiar a nossa vida por tuas palavras e guiar os nossos filhos neste ensino e negligenciamos a nossa promessa. Ensina-nos a viver segundo a tua vontade, para que possamos testemunhar aos nossos descendentes a nossa fé e de quem somos filhos. É o que te pedimos orando sempre no nome de Jesus. Amém!
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